Paris, França

Cheguei ao meu último país desta viagem, Paris, ontem as 23h num vôo de vindo de Frankfurt.

Muito cansado mas decidi ir para o hotel de ônibus e trem.

Quando cheguei próximo ao local do Airbnb tive que fazer contato com o proprietário pois não localizava o lugar.

Depois disso foi tenso pois existiu toda uma caça ao tesouro para o apartamento. No fim é engraçado mas na hora com cansaço e sono…

Fiz contato pelo telefone pois no endereço não havia número. Depois de receber instruções pelo Whatsapp segui para o local.

Uma senha de 5 dígitos para o primeiro hall. Depois, debaixo do tapete um chaveiro com três chaves. Passado o segundo hall mais uma porta e mais uma. Acessei o pátio do local. Vire a esquerda e pronto estou no quarto. Um flat confortável!

Levantei hoje cedo e estou a caminho da torre Eiffel. Ônibus mais uma vez!

O mais interessante, não é estar na Torre Eiffel. Claro que eu subi ao ponto mais alto, lá uma visão 360° da cidade vale a pena! Mas o legal mesmo é estar nas proximidades. Cafés, cervejarias, restaurantes e muitos pontos turísticos.

Arco do Triunfo.

Hoje passei por toda a Champs-Élysées. Completamente tomada por turistas. Comércio para todos os lados. Almoço, cerveja, trocar dinheiro, tudo isso fiz em ruas transversais. Além de mais em conta, são mais vazias as lojas.

Arco do Triunfo

Paris a noite é muito bonita. Além de ser chamada de cidade luz, estamos próximos do natal, isso deixa a cidade ainda mais iluminada!

Cidade Luz

No meu penúltimo dia em Paris visitei os dois últimos lugares que me interessavam. O museu do Louvre e a ponte Alexandre III.

Museu do Louvre
Ponte Alexandre III

Amanhã é hora de aprontar as coisas e voltar pra casa.

Durante vinte dias, fiz coisas das quais nos mais deveriam fazer na vida!

Quebrei preconceitos, conheci novas pessoas, culturas e lugares diferentes. Passei por situações inusitadas, engraçadas, embaraçosas. Tive mais paciência com as pessoas e comigo mesmo. Ajudei quem precisava na rua, independentes de qual nação, idade, cor, credo, língua ou raça!

Um momento desses me marcou!

Me lembro de ajudar uma senhora de idade avançada, tentando caminhar pela estação Central de Amsterdã com tamanha dificuldade que fui ajudar imediatamente!

Sai da fila da cafeteria, onde aguardava para pedir meu café da manhã – simples ação – para ajudá-la a caminhar por mais de meia estação e acredite era longe a distância.

Uma caminhada lenta, passo a passo, sem a pressa do dia a dia, até pelo motivo da idade que não a permitia mais caminhar com a nossa ridícula necessidade de correr para tudo, se tudo irá ficar aqui!

E durante os primeiros passos, perguntei a ela onde ela queria ir?! Ela me respondeu com uma voz baixinha, fraca, pela idade avançada:

“Até a balsa principal!”

E depois de alguns minutos, encontramos, eu e ela de braços dados, com policiais de Amsterdã.

Eles me perguntaram o que estava acontecendo?

Repondi a eles:

“Nada, só estou ajudando esta senhora ir até a balsa principal pois ela estava com muita dificuldade de andar e caminhava pela Central Station deslizando as mãos pelas vitrines das lojas, então, resolvi ajudar!”

Pedi a eles que a ajudassem a locomover-se até o lugar onde desejava. Eles a questionaram sobre algumas coisas. Depois o policial deu o braço a ela assim como eu fizera, e antes dela deixar meu braço, apenas um olhar… um olhar dela para mim, de agradecimento por eu ter ajudado.

Uma ação tão simples para nós, mas de grande importância para ela e para tantas outras pessoas!

Viagens proporcionam momentos como este!

Agradeço por estar aqui, por viver tudo que vivi e por poder visitar todos os locais que visitei.

5 países, 7 cidades, 8 vôos, trens, ônibus, metrôs balsas uma media de 200km a pé e muita experiência na mochila.

Até a próxima caminhada do conhecimento e liberdade!

Termino aqui meu lançamento de Diário de Viajante a Europa… nesse período!